O CORÍNTIO
Com a escolha do Coríntio como antagonista na campanha do Clube dos Exploradores de Londres (detalhes aqui), meu objetivo foi apresentar um tipo de história diferente,uma vez que boa parte dela se passava durante uma noite de sono dos personagens.
Outro ponto interessante é que a história tenta expandir o mundo em que os personagens habitam, mostrando que ainda existem muitas outras coisas sobrenaturais esperando para serem descobertas, ou, como foi o caso na história, esperando para descobrir os personagens, já que os mesmo foram involuntariamente recrutados e envolvidos em uma busca que não lhe dizia respeito.
Em termos de jogo, muito embora tenha utilizado a figura dos quadrinhos para apresentar o Coríntio, eu precisava de uma criatura base para representar sua "forma de pesadelo" na batalha final da aventura. Escolhi o Kyton (D&D Monster Manual 3.0, pg. 51) por vários motivos.
Primeiro, gostei do visual dele, acho que representa bem um "pesadelo personificado", podendo até gerar um pequeno teste de Medo nos jogadores no início do combate,só pra "quebrar o gelo."
Além disso, a criatura tem um nível de desafio que era condizente com o dos personagens naquele momento. Eles estavam no 4º nível e a criatura no 6º.
Por fim, os poderes do Kyton me pareceram adequados, especialmente sua habilidade de fazer com que os inimigos o vejam como um ente querido falecido ou um inimigo ferrenho, causando-lhes algumas penalidades. O controle que ele tem sobre suas correntes também é bastante interessante.
Foram necessários alguns ajustes, já que o Kyton tem redução de dano e algumas outras características que o deixariam com vantagem excessiva sobre os personagens, que não possuem nenhum tipo de arma mágica na Terra Gótica. Mas fora isso, acredito que a criatura escolhida cumpriu bem seu papel, sendo um desafio à altura do proposto pelo clima da aventura.